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capa_gbf_201402O Papa Francisco tem afirmado muitas vezes e de várias maneiras que a cultura do bem-estar dos tempos atuais tem gerado uma “globalização da indiferença”. Para superar esta realidade é preciso construir a cultura do encontro.

A Campanha da Fraternidade de 2014 convida a Igreja do Brasil a confrontar-se com uma realidade que não pode continuar: o tráfico humano. Este problema se apresenta de várias maneiras. São pessoas que são aliciadas a trabalhar em regime de quase escravidão. Mulheres são enganadas com promessas e depois são obrigadas a trabalharem como prostitutas. Há ainda a realidade do comércio de órgãos do corpo humano. As vítimas do tráfico humano são, geralmente, pessoas que se encontram em vulnerabilidade social.

O fenômeno da migração é uma constante na história da humanidade. Os seres humanos estão sempre à procura de melhores situações de vida. Verifica-se também em nossos dias. Há um número considerável de brasileiros que foram para o exterior. Cresce o número de estrangeiros que buscam fixar residência no Brasil. Há ainda a migração interna. São muitos os brasileiros que se deslocam de uma região para a outra.

Estes fenômenos não estão longe de nós. Santa Catarina, sobretudo o litoral, se tornou o destino de muitos migrantes. O verão constitui ainda um fenômeno particular. São muitos que vêm passar férias, outros tantos que buscam uma oportunidade de trabalho durante a temporada.

Os textos apresentados nos ajudam a entender e nos posicionar diante desta realidade. À luz da Palavra de Deus queremos aprender a ler e acolher o mundo que nos cerca. Os Grupos Bíblicos em Família são instrumento privilegiado que ajudam a refletir esta situação. Que a meditação da Palavra de Deus possa suscitar atitudes que levem a superar as situações caracterizadas como tráfico humano!

Florianópolis, 01 de janeiro de 2014.

Dom Wilson Tadeu Jönck
Arcebispo