Considerações Iniciais

 

Elaborado e instituído a partir das comemorações do Jubileu de Ouro (50 anos) da Igreja dos Sagrados Corações, passa a compor o cotidiano burocrático e eclesial da Paróquia como elemento de identidade visual de nossa Comunidade Paroquial.

Um brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado – obede­cendo às regras da Heráldica – com a finalidade de identificar indi­víduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações.

O desenho de um brasão é normalmente colocado num su­porte em forma de escudo que representa a arma de defesa homôni­ma usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitetônicos, mobiliário, objetos pessoais, etc. Era, tam­bém, comum, sobretudo nos séculos XIV e XV, os brasões serem pintados ou cosidos sobre as cotas de malha, o vestuário de prote­ção usado pelos homens de armas. Por isso, os brasões também são, ocasionalmente, designados por cotas de armas.

Em sentido restrito, o termo brasão refere-se apenas à descri­ção do desenho inserido no escudo de armas. No entanto, em sen­tido lato, pode designar-se por brasão a descrição do conjunto das armas, incluindo, além do escudo, os elementos exteriores (coronel, timbre, virol, paquifes, etc.). Por extensão, o termo brasão passou a aplicar-se não só à descrição, mas, também ao próprio objeto descri­to: o escudo ou o conjunto completo.

Não se sabe, com rigor, quando é que esssa prática teve início. O campo de estudo dos brasões denomina-se heráldica. Os brasões não eram fornecidos ao acaso para as pessoas. Tiveram as suas ori­gens em atos de coragem e bravura, efetuados por grandes cavalei­ros. Era uma maneira de os homenagear e às suas famílias. Com o passar do tempo, como era um ícone de status, passou a ser confe­rido a famílias nobres no intuito de identificar o grau social delas, assim sendo, somente os heróis ou a nobreza possuíam tal ícone e o poderiam transmitir a seus descendentes.

 

O Brasão da Paróquia dos Sagrados Corações

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Elementos

1 – Escudo: Proteção

2 – Cruz: Representa Jesus —Vida, Morte e Ressurreição

A Cruz tem um vasto uso na heráldica religiosa, tumular e na confecção de condecorações, bandeiras e insígnias. A correta defi­nição de cruz é a de uma figura formada por uma pala e uma faixa cruzadas, mas sem continuidade entre elas. As grandes ordens de Cavalaria como São João, dos Templá­rios, de Calatrava, de Malta e outras escolheram a cruz como seu símbolo. Muitas famílias da nobreza europeia trazem a cruz em seus escudos, como lembrança de terem tomado parte nas cruzadas.

3 – As letras ‘’S’’ e ‘’C’’ em estilo gótico: significa Sagrados Corações

Título da Paróquia que está ligado à Congregação dos Sagra­dos Corações, cuja sede está em Belo Horizonte no bairro de Padre Eustáquio, ordem que fundou e, por muitos anos, administrou a evangelização em Barreiros – São José – SC.

4 – Os Corações

Constitui um inestimável tesouro da vida espiritual, o sentido das devoções ao SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS e ao IMACU­LADO CORAÇÃO DE MARIA.

5 – As Cores Ouro (Caramelo Claro) e Vermelho (Vermelho Claro quase Salmão)

O Ouro pode receber outros nomes, em determinadas cir­cunstâncias: nos escudos dos reis passa a ser chamado de sol; nos brasões da nobreza em geral é chamado de topázio. Aquele que tem este metal no seu escudo estava obrigado, na Idade Média, a fazer bem aos pobres e a defender seus senhores, lutando por eles até o final das suas forças.

O Vermelho é conhecido também como goles ou gules, rece­bendo este nome nas armarias da nobreza geral. Quando presente nos escudos dos príncipes, passa a ser chamado de marte, enquanto nos brasões dos nobres titulados é chamado de rubi.

Este esmalte é associado com o valor e a intrepidez e obriga­va os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.

Nota: O caramelo claro lembra as nozes das nogueiras, fre­quentes na região da Igreja Matriz de Barreiros.

6 – Os Dizeres A.D. e o Ano de 1961

A.D.: – (Anno Domini) no ano do Senhor; depois de Cristo.80 Paróquia dos Sagrados Corações

1961 — Refere-se ao ano de fundação da Paróquia dos Sagra­dos Corações —Igreja Matriz, cuja data foi 11 de fevereiro de 1961.